terça-feira, 19 de maio de 2009

Ser isso que a gente é...

Uma das coisas que mais gosto na minha profissão, é a diversidade de pessoas, de lugares, de situações com as quais me deparo.
Às vezes é a favela. Às vezes a Assembleia. Às vezes os manos. Às vezes os irmãos.
O prisma muda, o cenário muda, e nossas atitudes mudam.
É necessário nos adequarmos ao ambiente, e pra conseguir do nosso personagem o melhor dele, nos adequamos à sua linguagem, ao seu meio, ao seu estilo. E pro deputado o nosso mais repleto vocabulário e formalidade, e pra dona maria nossa compreensão da dureza de todos os seus problemas diários de falta de água, esgoto à céu aberto, 7 filhos pra comer...

É engraçado. Acho que a gente aprende muito com isso. Porque ao mesmo tempo que vivemos o UP, vivemos o DOWN. Isso nos alimenta de experiências que se não fosse a profissão, talvez não teríamos.
Há dias em que eu me permito trabalhar de salto, colocar minha bota preferida e o cabelo todo arrumadinho, geralmente quando sei que vou ficar em edição, no ar condicionado. Mas tem dias em que saio de casa "pronta pra batalha", é dia de externa, dia de sol, calor, andar muito, falar muito, cumprimentar todos , de todas as cores, de todas as classes e cheiros e sabores.
Como diria a propaganda do McDonald´s, amo muito tudo isso!
A cada dia que passa, percebo que me apaixono mais pelas pessoas e suas excentricidades e curiosidades.

2 comentários:

  1. Mais difícil do que se adequar a toda essa pluralidade é se acostumar comigo!! É ou não é???

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  2. Karine, obrigada por seguir o Notícias e Reflexões. O seu texto resume o que eu também mais gosto nessa profissão. Mesmo com todas as adversidades que possam surgir, acredito que os profissionais de comunicação são privilegiados. Espero voltar logo para a batalha. Abçs.

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